quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Lá vai um conto escrito por mim!



A história dos contos tudo junto e misturado
Autora Elaine Aparecida de Sousa

Não era uma vez, eram muitas vezes, que eu vi, eu pude ver com meus olhinhos misturadas as historinhas. Alguém conhece aqui um Ovo de ouro? Encontrei um pelo caminho, acho que o gigante deixou-o cair lá de cima do pé de feijão, quis dar esse ovo de ouro  à bruxa Zigrifilda aquela zarolha que queria comer os meninos naquela história que tem uma casinha cheia de docinhos que deixa a gente cheinho e com problemas de saúde quando comemos muito, dor de barriga, aiiiii, que horror! Talvez assim ela deixe os menininhos irem embora. Fui até a floresta mágica, confesso que senti um pouco de medo quando vi uma coruja que parou em frente a minha cabeça e me deu bom dia, mas depois vi que era um bichinho inofensivo. Prossegui, eita, esperem, quem são esses homenzinhos cantarolando, eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou, param pan pan, param pan pan, eu vou, eu vou, eita vou me esconder afinal que aventura esse caminho até a casa da Bruxa Zigrifilda, para salvar os menininhos levando o ovo de ouro que caiu do pé de feijão, gigante distraído aquele, deve estar lelé da cabeça.
São sete homenzinhos, olha só que bonitinhos, você sabem quem são? Acho que estão em outra história, haaaaaaa, já sei são os sete anõezinhos companheiros da branquinha de neve aquela dorminhoca, com certeza já é hora de voltar pra casa  e eu estou aqui querendo chegar até a casa da Bruxa. Acho que vou pedir carona a alguém...Carona? Carona? Até que enfim vem uma carruagem em formato de abóbora dirigida por ratos, peraiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, ratos? Eu morro de medo de ratos!!! Mas fazer o que tenho que prosseguir, vamos lá, perai, tem uma princesa ali dentro, vou perguntar se posso sentar do lado dela:
_ Com licença, posso sentar, irei até a casa da Bruxa Zigrifilda, e percebo que seu pé só tem um sapato, um só?
Fico sem jeito de perguntar, afinal perguntar algo que não é de nossa conta fica chato, as pessoas acham ruim  né?
Aiiiii, vou perguntar não aguento de ansiedade:
_Ow, moça, não é por nada não, mas porque calça somente um sapato?
Ela disse:
_Sabe o que é o perdi quando saia do baile!
Ah compreendi, perguntei:
_ Você então é a Cinderela, aquela que tem um sapatinho de cristal? Quando ele ficar velho dá ele pra mim?
Ela disse com ar de risos:
_Pode ficar afinal já vou ter encontrado meu príncipe mesmo, kkkk....
Que sem graça, mas tudo bem um sapatinho de cristal é sempre bom ter né, que sorte a minha! Eu vou ganhar um sapato de crital!
_Bom moça, vou descer ali, é a casa da Bruxa Zigrifilda...Espero que o príncipe  e você seja muito feliz!
Ai que medo! Ao mesmo tempo gostoso e apavorante a casa da Zigrifilda! Tem caramelo, chocolate, hum... Eita, mas esperem ai, estou aqui pra fazer um favorzinho ao João e Maria, salvar eles de serem cozidos no caldeirão da bruxa.
Bato a porta:
_Toc...toc... Senhora Zigrifilda?
Uma risada medonha toma conta do cenário! Há há  há há...
Acho que vou ser cozida também, quem não tem medo da Bruxa!
Quando eu pegar aquela bruxa ela me  paga!
_Boa tarde dona Bruxa Zigrifilda!
_Boa tarde, estava terminando de fazer um baby  liss nos meus cabelos, o que devo a visita?
_Ora senhora Bruxa Zigrifilda, vim lhe trazer um presentinho.
_ Amo receber presentes. Disse a bruxa.
_Entre e fique a vontade!
Entreguei o presente, ela abriu e viu que era um ovo de ouro, puríssimo, ficou encantada com ele, e disse:
_ Nossa um presente desses como sabia que eu sempre quis ganhar um ovo desses?
_Eu adivinhei...
Ela respondeu:
_Pois bem presente aceito, irei acessar a internet, pois irei comprar uma viagem até Paris, com esse ouro todo poderei viajar o mundo inteiro.
_Pois vá senhora, vá!
Enquanto isso, ela fez as malas e deu no pé, esqueceu João e Maria na gaiola presos, vi as chaves e fui retirar eles de tal pesadelo e disse a eles:
_Amiguinhos sejam livres agora, voltem para casa e nunca saiam mais de perto de seu pai, e quando crescerem se tornem Caçadores de bruxas, João e Maria!
Voltei logo pra a escola onde trabalho e conto histórias, porque ficar no mundo das fantasias, dá um sono pois corri muito para realizar tamanha caridade, volto depois com outra história de contos, afinal elas sempre estarão no coração das crianças e eu também.
E quem quiser ouvir mais, peça mais um conto, pois quem conta um conto sempre inventa outro!

sábado, 25 de janeiro de 2014

Uma historinha docinha!

   Era uma vez muitas abelhinhas viviam num belo campo de milho, encontraram um lagartinha ali sozinha, ela tinha acabado de sair do casulo e não tinha amigos, então decidiram levar ela pra a casa das abelhinhas, mas como poderiam levantar tamanho peso se eram tão pequeninas?
   Se juntaram, segura daqui, levanta dali e subiram até o topo de uma árvore frondosa onde havia sua casinhas, com bloquinhos recheados de mel, chegaram pé por pé e a puseram no meio da sala.
   Mamãe abelha disse:
    _ Como irão esconder ela de seu pai Zangão?
   As abelhinhas assustadas e caridosas disseram:
   _ Não sei mamãe mas ela precisa de nosso carinho e cuidados senão irá morrer de fome!
   Então fique com ela, leve-a até o quarto de vocês, pois já esta na hora de anoitecer.
  Assim fizeram, anoiteceu e a lagartinha ali ficou, todos adormeceram felizes por terem ajudado a pequena lagartinha, em seguida o dia se espreguiçou e amanhaceu, quando as abelhinhas abriram os olhinhos encontraram tremenda bagunça, certamente a coisa iria ficar feia por ali, a lagartinha tinha muita fome e comeu os chinelos do papai Zangão, reviraram a cozinha de mamãe, é o jeito foi encarar que ali não era o lugar dela mesmo, que o lugar dela por mais sozinha que fosse ficar seria lá na plantação de milho e que mesmo ali elas poderiam se ver sempre. A levaram pra lá e ela ficou por lá, as abelhinhas choraram pois queriam muito ajudar e ter ela como irmã.
   Todos os dias a lagartinha brincava com as abelhinhas e comia muitas folhas de milho. Uma certa manhã chegaram as abelhinhas e virão que ali não se encontrava mais uma lagartinha e sim um casulo, fechado, se assustaram e pensaram que tinham perdido a amiga, mas não, os dias passaram, e elas visitavam sempre esse mesmo pé de milho onde estava o casulo, mas houve um momento que o sol brilhou mais forte e de lá de dentro surgiram asas brilhantes com cores azuis e rosadas, parecia uma decoração feito pintura, pintura de Deus nas asas de uma borboleta, foi preciso entender que as vezes é preciso nascer, passar por várias fases, crescer, se esconder num mundinho só nosso, pra depois amadurecer e mostrar pra os outros a beleza de nossas asas, dali a borboleta saiu voando, voltava sempre pra visitar as abelhinhas suas amigas eternas, mas poderia agora conhecer um mundo onde desconhecia. 
  Assim são os planos de Deus em nossas vidas, hoje podem estar num casulo, amanhã nas belas asas de uma borboleta vitoriosa. Metamorfose humana se assemelha a da borboleta.
 Autoria de Elaine A. Sousa, Escritora, professora, pedagoga, psicopedagoga clínica.