sábado, 25 de janeiro de 2014

Uma historinha docinha!

   Era uma vez muitas abelhinhas viviam num belo campo de milho, encontraram um lagartinha ali sozinha, ela tinha acabado de sair do casulo e não tinha amigos, então decidiram levar ela pra a casa das abelhinhas, mas como poderiam levantar tamanho peso se eram tão pequeninas?
   Se juntaram, segura daqui, levanta dali e subiram até o topo de uma árvore frondosa onde havia sua casinhas, com bloquinhos recheados de mel, chegaram pé por pé e a puseram no meio da sala.
   Mamãe abelha disse:
    _ Como irão esconder ela de seu pai Zangão?
   As abelhinhas assustadas e caridosas disseram:
   _ Não sei mamãe mas ela precisa de nosso carinho e cuidados senão irá morrer de fome!
   Então fique com ela, leve-a até o quarto de vocês, pois já esta na hora de anoitecer.
  Assim fizeram, anoiteceu e a lagartinha ali ficou, todos adormeceram felizes por terem ajudado a pequena lagartinha, em seguida o dia se espreguiçou e amanhaceu, quando as abelhinhas abriram os olhinhos encontraram tremenda bagunça, certamente a coisa iria ficar feia por ali, a lagartinha tinha muita fome e comeu os chinelos do papai Zangão, reviraram a cozinha de mamãe, é o jeito foi encarar que ali não era o lugar dela mesmo, que o lugar dela por mais sozinha que fosse ficar seria lá na plantação de milho e que mesmo ali elas poderiam se ver sempre. A levaram pra lá e ela ficou por lá, as abelhinhas choraram pois queriam muito ajudar e ter ela como irmã.
   Todos os dias a lagartinha brincava com as abelhinhas e comia muitas folhas de milho. Uma certa manhã chegaram as abelhinhas e virão que ali não se encontrava mais uma lagartinha e sim um casulo, fechado, se assustaram e pensaram que tinham perdido a amiga, mas não, os dias passaram, e elas visitavam sempre esse mesmo pé de milho onde estava o casulo, mas houve um momento que o sol brilhou mais forte e de lá de dentro surgiram asas brilhantes com cores azuis e rosadas, parecia uma decoração feito pintura, pintura de Deus nas asas de uma borboleta, foi preciso entender que as vezes é preciso nascer, passar por várias fases, crescer, se esconder num mundinho só nosso, pra depois amadurecer e mostrar pra os outros a beleza de nossas asas, dali a borboleta saiu voando, voltava sempre pra visitar as abelhinhas suas amigas eternas, mas poderia agora conhecer um mundo onde desconhecia. 
  Assim são os planos de Deus em nossas vidas, hoje podem estar num casulo, amanhã nas belas asas de uma borboleta vitoriosa. Metamorfose humana se assemelha a da borboleta.
 Autoria de Elaine A. Sousa, Escritora, professora, pedagoga, psicopedagoga clínica.