Lá vem história: 2016

sábado, 29 de outubro de 2016

As top feiurinhas

As top Feiurinhas

Autora: Elaine Aparecida de Sousa

Certa vez num reino pra lá de encantado, moravam sete princesas. Cinderela, Branca de Neve, Bela, Bela adormecida, Pequena Sereia, Jasminy e Chapeuzinho Vermelho. Numa tarde de primavera estavam ali todas sentadas na sala de Branca de Neve.

Branca de Neve diz:

_Boa tarde queridas amigas!

Todas respondem:

_Boa tarde!

Cinderela diz:

_ Estamos aqui e viemos para a festa, pois soube que no reino haveria festança, porém temos que ter cuidado para não acordar as bruxas.

E a festança começou, todas as princesas dançando... Do outro lado do castelo no morro gelado e sombrio havia um castelo assustador onde morava Bruxonilda , uma bruxa muito má e esta bruxa tem os ouvidos muito bons. A festa estava muito animada no palácio Real que as princesas até resolveram tirar um cochilo.

Enquanto isso Bruxonilda resolveu visitar o palácio real pois a tempos não se via e ouvia um castelo tão animado. Montou em sua vassoura, ao chegar estacionou, abriu a porta devagarinho e viu que as princesas estavam dormindo, não quis atrapalhar, mas quis deixar um presentinho para cada uma delas, Cinderela recebeu um par de tênis para malhar, Branca de Neve recebeu um bronzeador pois estava muito branca, para a Bela um vestido furado, Chapeuzinho Vermelho recebeu um óculos de vovó. Para a Bela Adormecida um café bem preto e forte, assim ela viveria mais acordada, para a Pequena Sereia um pente quebrado para desenrolar os cabelos do mar, e Jasminy uma lâmpada mágica.

De repente as princesas começam a acordar e Bruxonilda pegou a vassoura e foi para seu lar. Quando a Branca de Neve acordar...

Quando a Branca de Neve acorda e vê todos aqueles presentes estranhos, todas as princesas se perguntam o porquê e quem fez aquilo.

Jasminy disse:

_Vejo nessa lâmpada mágica que foi a Bruxonilda.

Bruxonilda esqueceu que a lâmpada mágica iria contar quem foi lá! Mas que depressa ligaram para a Bruxonilda.

Cinderela disse a ela:

_Dona Bruxonilda vejo que nos visitou e até deixou presentes estranhos, graças a lâmpada mágica com GPS localizamos você, iremos fazer um desfile e você é nossa convidada, creio que não tem amigas e gostaríamos da sua amizade.

A bruxa disse:

_Sei que são boazinhas, mas vou pensar e se der irei.

Bruxonilda pulou de alegria! Vestiu seu vestido pretinho básico e foi até as princesas. Chegando lá já estavam prontas para o desfile que começaria logo .

O desfile começou e lá vem Branca de Neve, Cinderela, Bela, Chapeuzinho Vermelho, A bela Adormecida, a Pequena Sereia e Jasminy, êpa e a Bruxonilda. Assim entendemos que a amizade, o perdão valem mais que ouro! Top Feiurinhas! Que são lindas!

Os três ratinhos

Os três ratinhos
Adaptação da história de Os Três Jacarezinhos - Cecília Martins

Autora: Elaine Aparecida de Sousa

Era uma vez três ratinhos que viviam com sua mãe lá longe no paiol...

Um dia, a dona ratinha disse:

_Ei , vocês cresceram, já são rapazinhos e tem que viver suas vidas lá fora, cuidem de construir suas casas e que sejam fortes o bastante para aguentar, caso apareça o gato Zoiudo, pois o lanche preferido dele é ratinho bem gostoso e tostadinho.

Os três ratinhos partiram.

Encontraram alguns gravetos, pedras e muita palha, afinal havia ali perto uma plantação de milho.

_Aham!

Disse Ratinho primeiro, uma casa bem forte farei com essas pedras e vai me proteger do gato Zoiudo.

_Acho que não escolheu direito caro irmão!

Disse Ratinho segundo, pedras são pesadas e dão muito trabalho.

_Muito trabalho mesmo, mas antes muito trabalho do que ir para o bocão do gato Zoiudo. Disse Ratinho terceiro.

Mas ratinho primeiro foi teimoso e construiu sua casa com pedras mesmo, seus irmãos se despediram e foram andar mais um pouco.

Ratinho segundo quis mais a frente fazer sua casinha com gravetos.

_Não foi uma boa escolha!

_ Ainda é muito difícil carregar todos esses gravetos. Disse Ratinho terceiro.

E Ratinho terceiro deu tchau e subiu a montanha. Enfim ele sozinho, deixou seus irmãos e se foi...

Ratinho terceiro achou um ninho feito de palhas, e pensou que ali podia descansar, colocou uma porta de areia e por ali ficou, pensando:

_ Eita bobo, gato Zoiudo nem vai saber que isso é uma casa.

Depois de algum tempo ouviu um barulho que acordou Ratinho terceiro.

_Miau...Miau...Miau... Ratinho, deixe-me entrar, um ratinho saboroso quero engolir!

Ratinho terceiro fico com muito medo dentro da casa e assim mesmo respondeu:

_Vai-te embora seu sujão eu não abro a porta não!

_Então eu vou sacudir meu pelo e vou esmagar sua casa! Tcha bum!

Voou palha e areia pra todos os lados.

Ratinho terceiro, correndo mais que grilo desceu o morro aflito até a casa de Ratinho segundo.

_ Oh! Me ajude! Socorro!
Mas dentro da casa de gravetos, não demorou muito até que ouvissem o temoroso, miau do gato Zoiudo.

_Miau...Miau...Miau...Sinto cheiro de rato! Preciso comer!

_Não, não vem não seu gato malvado, aqui não tem ratinho para seu focinho dobrado.

_Não importa, vou sacudir meu pelo e jogar tudo para o ar. Disse gato Zoiudo.

Voaram gravetos para todos os cantos e sem casa ficam os pobres ratinhos, foram todos para a casa do Ratinho primeiro.

_Sinto cheiro de ratinhos fresquinhos! Disse o Gato Zoiudo!

_Aqui não seu gatão, vai embora gatão, não te cabe não!

_ Vou sacudir meu rabão, vou esmagar vocês!

Mas a casa era bem forte, feita de pedras não era de se derrubar! Esse gato ficou triste e ficou pensando o que fazer.

_Ha quer saber? Fiquem comigo, não irei comer vocês, podem sair, vamos ser amigos?
E gato Zoiudo deixou de praticar a maldade e os três ratinhos o perdoaram e viveram felizes para sempre! Quem conta um conto sempre inventa outro!

Fadabela e o Cinderelo

A Fadabela e o Cinderelo

Elaine Aparecida de Sousa

Cinderelo era um homem muito triste que vivia com seus irmãos e seu padrasto numa casa lá da Vila. Suas roupas eram simples e seus irmãos se vestiam muito bem, o maltratavam muito pedindo favores absurdos.

Do alto gritava um deles, o Felpudo:

_Cinderelo venha cá! Lave meus cabelos.

Do outro quarto gritava Georgino:

_Cinderelo venha limpar minhas unhas.

E enfim para não demorar gritava o Zifrino:

_Cinderelo venha limpar meus sapatos.

Ele sempre dizia:

_Sim estou indo!

E todas as noites, Cinderelo sonhava com sua princesa, de cabelos loiros e tranças enormes, mas quando acordava era só tristeza e chateação. De longe se ouvia:

_Cinderelo, cadê meu café da manhã? Dizia a Bruxonilda da madrasta!

Cinderelo já corria para por fogo no café pretinho e geleia real nas torradas.

A vida não lhe oferecia muitas oportunidades!

Um dia Cinderelo viu no jornal que a princesa dos seus sonhos daria um baile na realeza, seu coração pulou de felicidade, pensativo que poderia ir, mas só pensou que como iria ir se não teria um terno para se vestir, ficou triste novamente.

Em mais uma noite de sonhos, em seu quarto apareceu um duende com uma luz verdinha, que lhe disse:

_Olá doce rapaz, porque está tão triste?

Cinderelo respirou fundo e disse:

_ Gostaria muito de ir ao baile da princesa de cabelos longos, mas não tenho um terno para ir...

O duende não disse nada e já agiu!

_Pir-lim-pim-pim, venha aqui e pegue seu terno!

Cinderelo não acreditou e foi logo pegar, ao pegar já não viu mais o duende, guardou o terno para o evento.

Chegando o grande dia, os irmãos se arrumaram, a madrasta estava tentando enfiar seu pé em um sapato que não lhe cabia, mas saíram e disseram:

_Cinderelo, estamos indo ao baile real e ao chegar queremos um banho quentinho, prepare toalhas, lanche e limpe toda casa antes que cheguemos!

Cinderelo não sabia o que fazer de tamanha tristeza, seu sonho não iria se realizar! Mas quando olhou para o lado viu uma luz verde e pensou:

_Eu conheço essa luz, juro que sim! É você duende? E apareceu uma linda carroagem feita de feijão a jato.

_Venha Cinderelo, está perdendo tempo, vamos ao baile real, mas lembrem-se volte antes da meia-noite, pois a vagem do feijão irá se desfazer. Pé para quem tem e ele chega ao baile.

Na entrada do baile vê seus irmãos que não acreditam no que vê, o Cinderelo vestido mais bonito que o rei. De longe vê a princesa de cabelos longos loiros e seu coração pulou.

A princesa estava dançando com alguns príncipes quando viu o Cinderelo, olhou para lado e disse:

_Eu te conheço? Acho que não, mas venha dançar comigo!

Cinderelo perdeu o ar, deu volta e meia e tonteou, caiu de cabeça no chão. A princesa o levou até o hospital desacordado, era tanta emoção que caiu duro. A noite era fria e a princesa acabou adormecendo na cadeira ao lado do príncipe. O príncipe acordou e viu que já eram cinco para meia noite, ele teria de voltar e como deixaria a dama ali? Deixou um bilhete com o paletó dele dizendo:

_Princesa dos cabelos longos e loiros, somente você poderá ver esse paletó, guarde-o e me procure!

Quando a madrasta e os irmãos voltaram tudo estava perfeitamente bem.

Anos se passaram e a princesa andava com o paletó em busca daquele príncipe que era o amor de sua vida, um dia ela resolveu dar uma recompensa para quem achasse aquele príncipe, viu muitos príncipes, rapazes, mas nenhum mesmo serviu aquele paletó encantado, então o Cinderelo apareceu e nele serviu, no momento que colocou o paletó, uma luz verde se acendeu e ele pediu a princesa em casamento, como sempre eles se casaram e resolveram criar uma plantação de feijões, e tinham uma fábrica de paletós e sapatinhos de cristal, nenhuma princesa foi tão feliz ao lado de um príncipe assim!

A princesa e a maçã

Elaine Aparecida de Sousa

Em um belo dia, de um belo castelo feito de doce, peraí doce? História de João e Maria? Não, não é isso! Onde vivia uma bela princesa que adorava maçãs. Isso mesmo maçãs são boas para a saúde, essa princesa era super saudável.

Em seu quintal era cheio de maçãs, muitos pés de maçãs... Um dia a princesa de nome Carolina foi até o pé de maçã pegar uma suculenta maçazinha para seu lanche, só que de uma coisa ela não sabia que uma bruxa muito má chamada de Bruxonilda, que sempre estava em uma vassoura havia colocado uma armadilha na maça, que quando ela pegasse na maçã iria espertar o dedo com um espinho e cairia adormecida por anos, sem saber de nada a princesa Carolina tacou-lhe o dedo no espinho sem querer, mas esperem ai, ela não adormeceu, virou uma borboleta, linda de varias cores.

A Bruxonilda não entendeu nada, simplesmente observou que seu feitiço não deu certo e arruinou sua carreira de bruxa, agora Bruxonilda terá de reverter o feitiço contra Carolina, pois se não conseguir também virará uma borboleta, só que feia e aterrorizante. Carolina agora é uma borboleta e ela tem um missão para que volte a ser princesa terá que achar um príncipe que goste de borboletas e terá que lhe dar um beijo, tarefa difícil pois, que maluco iria beijar uma borboleta?

Bruxonilda, terá de fazer com que o beijo de Carolina e o príncipe não aconteça, então hora de preparar o feitiço no caldeirão da bruxa, vamos a receita:

Olho de peixe, perna de sapo, teia de aranha, língua de grilo, olho de Seriema e por ai vai, uma gororoba imensa, eca quem irá beber isso? Carolina! É para ela o feitiço, mas dizem que o feitiço vira contra o feiticeiro, então esperem até o final para verem o que acontece.

Carolina toda bela como sempre, foi até a casa do príncipe Simão e lá pousou sobre uma linda estátua de seu pai o Rei Pelotão, olhou para todos os lados em busca do príncipe e só veio a achar um par de sapatos desamarrados, um grilo que vivia no cochilo, uma coroa que parece batata baroa, um colchão rasgadão, mas cadê o príncipe, aquele que seria seu amor?

Estava desolado, entristecido com um short largão com bolinhas vermelhinhas, no canto escrevendo uma carta para a Carolina, à borboleta viu aquilo e uma lagrima saiu de seus olhos, então pousou no ombro do príncipe e sem querer encostou-se a seus lábios, o príncipe Simão não entendeu nada, levantou da cadeira estufou o peito e começou a chorar, mas quando viu o Pirlimpimpim, e da fumaça saiu assim a Carolina, com vestido de menina de princesa purpurina, ele ficou muito feliz em encontrar sua princesa e daí já sabem o final não é? O casamento, castelo, festa... Porém aquela maldosa Bruxonilda virou uma borboleta feia daquelas que gente corre de medo e ela não poderá mais fazer feitiço, pois quem faz mal ao outro nunca fica bem! Vocês concordam?